domingo, 17 de março de 2013

A Revolução da Colher


Obrigada Jovana (Restaurante Cio da Terra - ES) por este vídeo. Nos engajamos, imediatamente, no movimento de divulgação do mesmo, pois percebemos a necessidade de ampliarmos este trabalho com o maior número possível de pessoas que compreendam a importância da defesa dos direitos dos animais e a melhoria das condições humanas em nosso planeta. A necessidade de consumo de produtos animais não justifica as práticas cruéis que vem sendo legitimadas por esta sociedade consumista.


A macrobiótica não prescreve a adoção de uma dieta totalmente livre de produtos animais, pois, entende que em algumas situações estes são necessários para manter o equilíbrio orgânico. Contudo, é possível observarmos que dietas baseadas em cereais integrais, vegetais, leguminosas, algas, raízes e sementes oleaginosas podem suprir as necessidades básicas dos seres humanos, desde que, observadas as proporções entre principal e secundário que seria primar por uma maior quantidade de cereais integrais (principal), em relação ao restante dos alimentos acima citados (secundários), em cada refeição. Segundo o Profº Tomio Kikuchi no livro: Turbilhão de Zen no Mundo Atual e Medicina Macrobiótica, os alimentos de origem animal, como carne, gordura, ovo, queijo, manteiga, leite, etc., contém porcentagem de colesterol e ainda de ácido úrico, de xantina, purina e ptomaína. [...] Nosso sangue bem como nossos tecidos, são produtos diretos da clorofila do vegetal, daí serem os vegetais a base de alimentação de todos os animais. Mesmo a onça, o leão e o tigre, que devoram outros animais, quando o fazem, procuram devorar as vísceras e certos órgãos internos, como o coração, o fígado, e isto por que ali se encontra ainda a clorofila em processo de transformação. 
Já George Ohsawa em Macrobiótica Zen: a arte da longevidade e do rejuvenescimento, coloca que a Macrobiótica não é um vegetarianismo sentimental, e evita todos os produtos hemoglobínicos, unicamente, por motivos biológicos e fisiológicos e para desenvolver ao máximo as faculdades cerebrais e ainda, considera que seres humanos que não estão habituados à Macrobiótica pura e não estão com muita pressa de entrar no Reino dos Céus ou o Infinito, (Satori) poderão comer. ocasionalmente, um pouco de carne, ou pratos de alimentos de origem animal, porém cada vez menos, até que estejam completamente libertos. Que cada um de nós possa usar o bom senso para saber o que é realmente necessário ao seu relativo equilíbrio e ao equilíbrio do nosso planeta que vem sendo ameaçado pela ganância e pelo desprezo e falta de gratidão aos três reinos que cooperam entre si  para o nosso aprimoramento físico, psíquico e espiritual.

"Irmãos, na unidade somos todos um!"






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